nºs de circo

Ontem, por obra e graça da empresa, os putos receberam umas lembranças e fomos ao circo de natal ali na zona da expo. victor hugo cardinalli.
eu cá nunca fui de me entusiasmar com circos e, não me querendo armar em associação animal, nunca gramei ver animais obedientemente e sem vontade a fazer macacadas.
mas agora a coisa modernizou-se: de animais só actuaram leões, por sinal com ar de quem preferia estar a dormir a sesta na jaula (sedativos?); uns cavalos vistosos e 3 enormes elefantes (ólifante soa bem melhor, não soa?) que se fartaram de largar bostas e perfumaram toda a tenda, levando a pequenada a tapar o nariz.
do k mais gostei foi dos trapezistas ( the flying neves-que belo nome!), dos palhaços e das motas da morte. o mágico também esteve bem a transformar-se em tigre da malásia, aliás, tigre de benguela. especialmente boa era a parte bundita de uma das assistentes do dito mágico, uma morenaça com umas indumentárias reduzidas que fez desviar as atenções do artista principal e dos números que executava. eu bem vi os papás e os avôs a salivarem. e não era por causa da magia. k belo nº.
já o meu puto mais velho foi lá para avacalhar aquilo. os 10 anos deram-lhe para isto: o apresentador a dizer querem mais? e o gajo a responder não! e que cheirava mal, que o leão ia comer o domador, que o elefante desatava a correr e partia aquilo tudo, enfim…mas eu vi que o gajo prestou atenção e riu-se com os palhaços. Para mais adorou o leitor de mp3 oferecido.

agora, é indesmentível que o circo faz pessoas felizes por uns breves instantes, e os animais até pareciam bem-tratados. mas que já vi por aí tendas de circo com cada animal mais mal encarado, já.